sábado, 19 de abril de 2014

1, 2, 3... 28, 29.

Por alturas do meu aniversário, lembro-me sempre dos que já partiram.

Não tem nada de mórbido.

É que o meu aniversário representa para mim uma celebração genuína da vida; é por isso que não me importo de fazer anos, e consequentemente, ir envelhecendo aos pouquinhos. É claro que gostava que o tempo andasse mais devagar e de permanecer jovem para sempre, mas a verdade é que cada ano a mais que conto é uma vitória! Mais um ano que cá estive, melhor ou pior! E quantos amigos, familiares, conhecidos, não viram ser-lhes roubada essa oportunidade? É por isso que me lembro sempre dos que já faleceram. E também porque gostava que estivessem cá para festejar comigo, especialmente alguns.

Não estando, celebremos nós, os vivos. Celebremos com esses tais que já cá não estão, mantendo-os vivos no pensamento (e no coração). Celebremos tudo o que nos foi dado, esta vida cheia de alegrias e bolas curvas!

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Le cadeau

E depois uma pessoa chega a casa ao fim de um dia a roçar o mau, abre a caixa do correio para ver se lá está a conta da água e dá com um envelope com as moradas escritas à mão, numa letra muito direitinha, e com um avião no selo.
 
 
E lá dentro vinha isto:
 
 
 
E depois uma pessoa pensa que há coisas simples que fazem esquecer as complicadas, que a distância não vale nada quando as pessoas gostam umas das outras e que há aqueles amigos especiais que, sem saberem, chegam sempre nos momentos em que mais precisamos deles.

Gosto mesmo de vocês, T. e D.

Obrigada!