Fotografia em raw e escrita em bruto. Uma e a mesma coisa, afinal. Porque hoje não podia ser de outra maneira.
Que se faz quando as coisas não cabem no peito?
Que se faz quando fazemos promessas a nós mesmos que temos medo de não vir a cumprir por medo? O que se faz é isto: é fazer a primeira compra para uma casa onde ainda não se vive relativa ao que prometemos a nós mesmos. É comprar um íman para o frigorífico que nos vai lembrar todos os dias que temos de honrar a vontade esmagadora que sentimos no dia em que o comprámos. É ela que nos vai levar ao destino. É essa vontade em bruto, é a voz de outra pessoa a dizer "atira-te!", é olhar e ver as pessoas com olhos de pessoa.
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